sábado, 10 de janeiro de 2009

Começando...

Ele nasceu, e com ele nasceu a esperança de que tudo será melhor. Foi como um sopro, um sopro de vida. Enquanto os fogos e os champanhes estouravam, meu corpo, minha alma, tudo em mim se enchia de uma alegria estranha, de uma força avassaladora a qual me prometia que o melhor estava por vir. A felicidade tomou conta, ao invés de dúvidas e incertezas, veio a traquilidade. Um novo ano, o recomeço. Senti vontade de me jogar no mar. Ri junto com as crianças, olhei em volta, e vi que nada me faltava, todas as pessoas que eu amava estavam ali do meu lado e eu sempre tive o essencial para ser feliz.
Eu fui e sou amada! Eu consigo rir do dia a dia. Eu sou humana, consigo sentir a dor dos outros e me compadecer com ela. Eu já errei e errei feio, contudo sempre teve alguém do meu lado para me consolar e me ensinar. Eu já gritei de ódio, e explodi quando precisava. Eu já perdoei... e quando uma pessoa consegue perdoar outras é porque atingiu um novo nível de maturidade. Perdoar é sublime. Não sei se darei outras chances, mas perdoar eu perdoei.
E agora, tudo começa com um novo brilho. Tudo está sendo visto por um prisma diferente.

Novas cores e novos amores...

Ciclos estão fechando, outros iniciam...

2009 = MUDANÇA

Mudanças de atitudes, de sonhos, de olhares... Sei que sou muito mutável, mas tudo precisa mudar. Não quero e nunca vou ser um rio parado, sou o mar com ondas gigantescas, sou uma cachoeira de emoções ora tristes ora alegres. Mais alegre que triste na verdade.
E é incrível como as mudanças faz a vida se encaixar, modelar-se, explicar-se. As atitudes de ontem explicam o resultado de hoje. E hoje eu optei por cuidar de jardins, vou plantar flores de todas as cores só para ter o prazer de vê-las florescer na primavera e ver o contraste delas com o arco-íris. Eu não preciso de mais nada, quando todas as nossas partes estão completas nos sentimos cheios.
Cheios de tudo. Cheios de vida.





Mas juro que há em meu rosto sério uma alegria até mesmo divina para dar.
Clarice Lispector

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