quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Nó na garganta

De repente tudo se tornou em silêncio. E o silêncio doía mais do que um milhão de palavras jogadas contra o rosto. O silêncio era pesado e machucava meu corpo. Eu pensava naquela situação da qual tinha saído há poucos minutos. Era nebulosa, como os dias atuais em São Paulo. Aquele tempo que ameaça inundar a cidade a qualquer momento. A cidade do meu corpo. E essa era minha ânsia, minha tensão. Uma hora D. me falaria. Mas não falou. E o nó na garganta continua aqui, seco, incômodo e permanente.

2 comentários:

  1. Aiai...o silêncio é o maior dos barulhos não ? Nos deixa sem saber para onde correr, a quem recorrer. Nos amedronta, nos põe à prova.

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  2. O silêncio dói e o pior e não ter o que retrucar...

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